Atmofrase

Atmofrase - O sucesso do treino está na motivação, por isso, faça uma atividade que lhe dê prazer!

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Final de Ano. E agora?

Mexa-se ao a rlivre, sadio e prazeroso!
As festas de final de ano são um convite ao sedentarismo, momento no qual muitas pessoas deixam a atividade física de lado, priorizando os compromissos sociais, que nesta época acontecem quase que diariamente. E para aqueles que ainda não começaram a se movimentar, o fim do ano é uma ótima desculpa e o plano de iniciar uma atividade com regularidade, fica para o próximo ano.
Não que isso seja um problema, afinal de contas esta é uma época de desacelerarmos e planejarmos os próximos passos, contudo nossa saúde e bem-estar não entendem que estamos no final do ano. Portanto não existe uma data especifica para inserir atividade física no dia-a-dia e nosso corpo irá se beneficiar em qualquer momento do ano com essa atitude.
Tente começar com atividades leves e que tragam prazer, isso irá facilitar a manutenção desta atividade ao longo de todo o ano; as atividades ao ar livre como caminhadas e passeios de bicicleta, neste momento podem ser uma boa opção, mas não esqueça o filtro solar. Faça os exercícios em um ritmo confortável para que seu corpo se adapte a este novo estimulo.
E para aqueles que estão em férias existem diversas atividades interessantes para esta época do ano e que trazem inúmeros benefícios físicos e mentais, como andar na praia, jogar futebol, frescobol, nadar e surfar.
Então não importa o período e nem o momento, procure sempre manter uma vida ativa, incluindo 30 minutos de atividade física moderada em pelo menos 5 dias da semana e você terá SAÚDE PARA DAR E VENDER em qualquer época do ano.
Boas Festas e bons exercícios.
Marcio Marega

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

"Subir escadas ao menos sete minutos por dia protege seu coração".

evite os elevadores, use as escadas

Usar as escadas é uma das formas mais econômicas e naturais de se fazer exercício sem ir à academia. Mesmo que no início exija um pouco de esforço, depois de algum tempo a "ginástica casual" começa a ser prazerosa, melhorando a saúde dos ossos, do coração e do corpo em geral.

Além das vantagens para a saúde, a escada queima gordura. Segundo um estudo feito nos Estados Unidos em 1997, gastamos cerca de 0,15 caloria para subir um degrau. Para um lance com 20 degraus, você consome 3 calorias. Contando que 1 minuto é tempo mais do que suficiente para você subir dois lances de escada, em 30 minutos dá para você queimar 180 calorias, 60 a mais do que uma caminhada rápida. Já a descida é menos exigente: em 30 minutos, são consumidas 60 calorias (0,05 caloria por degrau).

Atividade não é só ir à academia?


O exercício físico é toda atividade física planejada, estruturada e repetitiva que tem por objetivo a melhoria e a manutenção de um ou mais componentes da aptidão física, como exemplo, podemos citar uma caminhada de uma hora sem parar e com ritmo constante. Já Atividade Física, por definição, é qualquer movimento humano que envolva gasto de energia e promova qualidade de vida, portanto movimentos informais e de deslocamento auxiliam na promoção de saúde e não precisam ser realizados na academia.
Para àqueles que preferem fazer exercícios em casa ou no trabalho, os alongamentos e os exercícios resistidos são uma excelente opção. Podem ser realizados com pesos livres ou com o próprio peso do corpo, como seguem nos exemplos abaixo:
Cabeça / Ombros: Com os braços estendidos à frente do tronco, punho flexionado com os dedos apontando para o teto, mãos levemente afastadas. Realizar movimentos circulares com as mãos mantendo a posição dos cotovelos e punhos. Executar seis movimentos com os dois braços ao mesmo tempo, sendo um girando no sentido horário e o outro no sentido anti-horário, e depois seis invertendo os sentidos dos braços, aumentando dois giros completos a cada semana.
Braços/ Antebraços: Da posição sentada, apoiar as pontas dos dedos por baixo da mesa à sua frente, com as palmas das mãos voltadas para cima. Pressionar a mesa como se fosse levantá-la e manter a força por dez segundos. Realizar duas séries de seis repetições para cima e duas séries de seis repetições com as mãos voltadas para baixo. Aumentar duas repetições a cada semana.
Tronco: Da posição sentada, apoiar as costas no encosto da cadeira, com o quadril tocando a base do mesmo. Levantar os pés do chão e tentar girar a cadeira para um dos lados, sem apoiar as mãos ou dar impulso com os pés. Realizar um giro completo para cada lado.
 Coxa / Pernas: Da posição sentada, levantar sentada os pés do chão e manter sem tocar o solo. Com os joelhos unidos, pressionar um contra o outro. Realizar dez repetições, sem voltar os pés no chão. Aumentar duas repetições a cada semana.
Fortalecimento membros superiores: Da posição sentada, com os pés apoiados no chão e levemente afastados, girar o tronco enquanto o mesmo é levado à frente, com o objetivo de tocar os dedos das mãos nos pés contrários. Realizar doze rotações (seis para cada lado). Aumentar duas repetições a cada semana.
Fortalecimento membros inferiores: Da posição sentada, pés no chão, elevar os calcanhares do chão tentando tirar a coxa do assento e a ponta dos pés do chão, visando atingir a maior altura possível dos joelhos. Realizar doze repetições. Aumentar duas repetições a cada semana.

Fontes:
 Marcio Marega - Educador físico e Fisioterapeuta.
Carla Giuliano de Sá Pinto – Educadora Física.
Carolina Vicaria Rodrigues Daurea – Fisioterapeuta.
Felipe Gambetta Carmona – Fisioterapeuta.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Fisioterapia/Educação Física na Reabilitação Cardiovascular


Aprimore sua condição física

 A reabilitação cardiovascular é um conjunto de atividades, implementado por uma equipe multidisciplinar, que objetiva a restituição do cardiopata as melhores condições física, mental e social, de forma que o mesmo se reestabeleça e leve uma vida ativa e produtiva. A ênfase da reabilitação cardiovascular é a prática do exercício físico, acompanhada por ações educacionais voltadas para mudanças no estilo de vida. Nesse contexto, o papel do fisioterapeuta ou do educador físico é extremamente importante dentro da equipe multidisciplinar.
A atuação desses profissionais é ampla e está presente desde o período de internação até os ambientes extra-hospitalares. A reabilitação cardiovascular é dividida em 4 fases diferentes, e o papel do fisioterapeuta e do educador físico difere de acordo com os objetivos a serem alcançados pelo paciente em cada uma dessas etapas. 
Fase 1 (UTI e Enfermaria): É destinada ao paciente internado após um processo cirúrgico ou alguma descompensação da doença de base. Inicia-se após o paciente ter sido liberado pela equipe médica. Objetivo: alta hospitalar do paciente com as melhores condições físicas. Cabe ao fisioterapeuta além de evitar complicações dos efeitos deletérios do repouso no leito, fornecer assistência ventilatória. Algumas práticas realizadas são: terapia de higiene brônquica, técnicas de expansão pulmonar, mobilização precoce no leito e fora do mesmo, cinesioterapia motora, sedestação e deambulação. Essa fase deve ter o acompanhamento do fisioterapeuta.
Fase 2: É a primeira etapa ambulatorial. Inicia-se imediatamente após a alta hospitalar. Em média tem duração de três a seis meses. Nesta fase, o fisioterapeuta supervisiona um programa de exercícios individualizado, em termos de intensidade, duração, frequência, modalidade de treinamento e progressão.  Objetivo: contribuir para o mais breve retorno do paciente às suas atividades sociais e laborais, nas melhores condições físicas. A partir dessa fase a orientação pode ser realizada tanto pelo fisioterapeuta quanto pelo educador físico.
Fase 3: Objetivo: aprimoramento da condição física do paciente. A duração prevista nesta etapa é de seis a 24 meses. Nas fases 2 e 3 o programa de exercício físico contém três etapas: aquecimento, treinamento e desaquecimento. O aquecimento engloba exercícios de alongamentos dinâmicos e aeróbicos associados a exercícios respiratórios.
Na etapa do condicionamento são realizados exercícios aeróbicos e exercícios de resistência muscular dependendo da capacidade do paciente. Por fim, na fase de desaquecimento, o paciente realiza exercícios de alongamento e espera que os sistemas cardiorrespiratório e musculoesquelético retomem sua condição de repouso.
Fase 4: Tem duração indefinida e variável. Objetivo: aumento e manutenção da competência física do paciente. O fisioterapeuta/educador físico prescreve um programa de exercícios ou sugere a atividade física desportiva e recreativa mais apropriada para cada paciente, porém essas atividades não são necessariamente supervisionadas. Nesta etapa, os profissionais podem acompanhar o paciente à distância, enfatizar e estimular a manutenção dos exercícios. 
Agora, você conhece o papel dos profissionais junto aos pacientes cardiopatas, e, entende a importância de um trabalho interdisciplinar para esse grupo de pacientes.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

O papel da Atividade Física na Insuficiência Cardíaca Congestiva


Denomina-se Insuficiência Cardíaca (IC) o distúrbio estrutural e funcional do coração que altera sua eficácia, tornando-o incapaz de suprir as necessidades metabólicas do organismo podendo levar a sua falência total, clinicamente, caracterizada principalmente por falta de ar, cansaço e edema. Possui alta prevalência, custo elevado, além de ser incapacitante e indicar taxa elevada de mortalidade.
A IC é mais comum em idosos, obesos, diabéticos e hipertensos. Desta maneira, entre os fatores de risco considerados de maior importância destacam-se a vida sedentária e os hábitos relacionados ao estilo de vida, como dieta rica em gorduras saturadas, consumo de bebida alcoólica e tabagismo.
A prática regular de atividade física atua tanto na prevenção quanto no tratamento de doenças, diminuindo a pressão arterial, controlando o peso corporal, melhorando o tônus e a força muscular, reduzindo a fadiga e aumentando a tolerância ao movimento, ajuda na regulação das substâncias relacionadas ao sistema nervoso, reduz a ansiedade e o estresse, melhora a auto-estima e auxilia no relacionamento social do indivíduo.
Recomenda-se ao paciente com IC escolher atividades que realmente goste, selecionar horários compatíveis com seu estilo de vida, optar por atividades que possam ser realizadas com seus amigos e/ou familiares objetivando primeiramente seu bem-estar. Durante a prática de atividade física a dispnéia e a fadiga precoce podem levar o paciente a interromper o esforço físico precocemente, independente do estágio da doença. Assim, os limites de esforço do paciente devem ser respeitados. As pesquisas mostram que tanto atividades aeróbias (exemplo: caminhadas, ciclismo) como atividades com predominância anaeróbia (exemplo: musculação) são eficazes. Porém a combinação de ambos os exercícios tem mostrado benefícios mais acentuados.
Além disso, é fundamental associar a Atividade Física a uma dieta balanceada para controle do peso, já que essa condição aumenta o esforço cardíaco; parar de fumar, pois o fumo aumenta o risco de infarto do miocárdio; diminuir ou cessar o consumo de bebida alcoólica, pois o álcool reduz a contratilidade miocárdica podendo causar arritmias. Estas atitudes terão um impacto bastante positivo na promoção de saúde.
Adotar hábitos saudáveis previne o aparecimento de doenças cardiovasculares e auxiliam na aquisição de uma melhor qualidade de vida.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Entrevista: Atividade física e controle do colesterol

            
1.   Unilever-Atualmente, a atividade física é reconhecida como um componente fundamental em intervenções para o controle de fatores de risco cardiovascular. O que as evidências científicas mostram com relação ao impacto da atividade física sobre a concentração total de colesterol, LDL-c e HDL-c?           
       Marcio Marega-Pesquisas mostram que a prática regular de Atividades Físicas possui um impacto substancial na dislipidemia, na prevenção de doenças e na promoção de saúde e associada à aquisição de hábitos mais saudáveis os benefícios podem ser exacerbados. Os efeitos da atividade física relacionadas ao HDL podem ser potencializados com o aumento da energia gasta durante o exercício, por meio da intensidade ou duração e alterações na composição corporal, com a redução de gordura. Estudos indicam que o LDL também apresenta uma diminuição de 7,6% quando associada com atividade física, dieta e perda de 10% na composição corporal.  Especificamente o exercício físico proporciona o aumento nas concentrações de HDL no sangue, assim, como conseqüência, de forma indireta observa-se a diminuição dos níveis plasmáticos de LDL, uma vez que o HDL, conhecido como colesterol bom, possui como principal função o transporte reverso do LDL, um dos responsáveis pela formação da placa de arteroma.  Outro fator importante é a ação antioxidante do HDL, que pode ser encontrado em níveis elevados após um programa de treinamento. 
2.      Unilever- A atividade física é capaz de melhorar os níveis plasmáticos de triglicérides e a lipemia pós-prandial?
       Marcio Marega-Sim. Estudos apontam melhora significativa nos níveis de triglicérides e lipemia pós prandial com a prática regular de Atividade Física.
3.       Unilever-Indivíduos sob terapia hipolipemiante (ex: estatinas) são beneficiados da mesma forma?
       Marcio Marega-Em indivíduos que realizam tratamento com hipolipemiante, além dos benefícios proporcionados pelo medicamento o controle da hiperlipidemia se torna mais eficaz com a prática regular de exercícios físicos. 
4.       Unilever-Existe a vantagem de algum tipo de exercício sobre outro quanto a sua capacidade de melhorar o perfil lipídico? Há  alguma contraindicação?
       Marcio Marega-Tanto exercícios de predominância aeróbia quanto treinamento resistido trazem benefícios para o controle do perfil lipídico, porém, melhoras mais significativas ainda são comprovadas em exercícios cíclicos de predominância aeróbia como caminhadas, ciclismo e corridas. Não há contra-indicação, apenas deve-se respeitar a condição física atual do individuo para a prescrição correta dos exercícios.
5.       Unilever-Para obter os melhores resultados, qual a duração e frequência recomendada de atividade física?
 Marcio Marega-Para reduzir o risco de doenças e promover saúde a recomendação da Organização Mundial da     Saúde (OMS) é que se acumule 30 minutos de atividades físicas de intensidade moderada em 5 dias da semana, porém, para a maioria das pessoas, benefícios maiores serão encontrados em atividades físicas mais vigorosas e com maior duração. Vale salientar que os  exercícios físicos realizados de modo crônico possuem um melhor resultado que aqueles realizados de forma aguda, portanto,  a disciplina no exercício físico é essencial.

 

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Hipertensão e Exercício Físico -

A hipertensão arterial é uma das morbidades mais comum na população adulta brasileira e frequentemente a causa de utilização dos serviços de emergência. Dentre as principais causas de morte ligadas ao aparelho circulatório, é consistente sua presença ou contribuição para a morte, como na insuficiência cardíaca, nas doenças cerebrovasculares e na cardiopatia isquêmica. Além disso, podem levar à lesões em órgãos alvo como olhos, cérebro e rins. Na maior parte das vezes não tem sintomas, mas pode causar tontura, sensação de peso na nuca, transpiração entre outros sintomas.
            Sabemos com isso, que o tratamento ideal da hipertensão é a combinação de tratamento medicamentoso e melhora do estilo de vida, onde consideramos alimentação saudável, atividade física e saúde mental.
            Quando falamos de atividade física, muitos hipertensos têm insegurança para iniciar um programa de exercício físico devido ao aumento da pressão arterial que pode acontecer durante a prática, principalmente quando se fala em exercício resistido (musculação). O que não é falado, é que diferente do que muitas pessoas acham, a musculação tem um fator para redução da pressão arterial e que o temido risco de pico pressórico durante a prática pode e deve ser controlado através das variáveis de carga, número de repetições, intervalo entre uma série e outra, a respiração durante a execução e a velocidade de movimento durante o exercício. Assim, controlando estas variáveis, os benefícios gerados pela prática regular da musculação para uma pessoa hipertensa, com certeza sobrepõem os possíveis riscos gerados.
            A redução da pressão arterial de repouso ocasionada pela prática da musculação se associa com a redução de 5 a 9% na morbidade cardíaca, redução de 8 a 14% na ocorrência de acidente vascular encefálico e redução de 4% na mortalidade por todas as causa.
Vale lembrar que além dos benefícios pressóricos há melhora de outros fatores determinantes como peso corporal, composição corporal, melhora da capacidade cardiorrespiratória, disposição, qualidade de sono, e todos os outros benefícios gerados para pessoas que são fisicamente ativas.
Alguns cuidados devem ser tomados antes, durante e depois do treino, como não iniciar a atividade se a pressão estiver alta, atenção à qualquer tipo de sintoma durante o exercício, não ir até a fadiga, entre outros.
            Então, se você pretende iniciar um treino de musculação, vá em frente! Com certeza lhe trará muitos benefícios! Mas sem esquecer do acompanhamento de um profissional capacitado para prescrever, potencializar e acompanhar seu treino. 
Carla Giuliano