Aprimore sua condição física |
A atuação desses profissionais é ampla e está presente
desde o período de internação até os ambientes extra-hospitalares. A
reabilitação cardiovascular é dividida em 4 fases diferentes, e o papel do
fisioterapeuta e do educador físico difere de acordo com os objetivos a serem
alcançados pelo paciente em cada uma dessas etapas.
Fase 1 (UTI e
Enfermaria): É destinada ao paciente internado após um processo
cirúrgico ou alguma descompensação da doença de base. Inicia-se após o paciente
ter sido liberado pela equipe médica. Objetivo: alta hospitalar do paciente com
as melhores condições físicas. Cabe ao fisioterapeuta além de evitar complicações dos efeitos deletérios do repouso
no leito, fornecer assistência ventilatória. Algumas práticas realizadas são:
terapia de higiene brônquica, técnicas de expansão pulmonar, mobilização
precoce no leito e fora do mesmo, cinesioterapia motora, sedestação e
deambulação. Essa fase deve ter o acompanhamento do fisioterapeuta.
Fase 2:
É a primeira etapa ambulatorial. Inicia-se imediatamente após a alta hospitalar.
Em média tem duração de três a seis meses. Nesta fase, o fisioterapeuta
supervisiona um programa de exercícios individualizado, em termos de
intensidade, duração, frequência, modalidade de treinamento e progressão. Objetivo: contribuir para o mais breve retorno
do paciente às suas atividades sociais e laborais, nas melhores condições
físicas. A partir dessa fase a orientação pode ser realizada tanto pelo
fisioterapeuta quanto pelo educador físico.
Fase 3: Objetivo:
aprimoramento da condição física do paciente. A duração prevista nesta etapa é
de seis a 24 meses. Nas fases 2 e 3 o programa de exercício físico contém três
etapas: aquecimento, treinamento e desaquecimento. O aquecimento engloba
exercícios de alongamentos dinâmicos e aeróbicos associados a exercícios
respiratórios.
Na etapa do condicionamento são realizados exercícios aeróbicos e exercícios de
resistência muscular dependendo da capacidade do paciente. Por fim, na fase de
desaquecimento, o paciente realiza exercícios de alongamento e espera que os
sistemas cardiorrespiratório e musculoesquelético retomem sua condição de
repouso.
Fase 4: Tem
duração indefinida e variável. Objetivo: aumento e manutenção da competência
física do paciente. O fisioterapeuta/educador físico prescreve um programa de
exercícios ou sugere a atividade física desportiva e recreativa mais apropriada
para cada paciente, porém essas atividades não são necessariamente
supervisionadas. Nesta etapa, os profissionais podem acompanhar o paciente à distância, enfatizar e estimular a manutenção
dos exercícios.
Agora, você conhece o papel
dos profissionais junto aos pacientes cardiopatas, e, entende a importância de
um trabalho interdisciplinar para esse grupo de pacientes.
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