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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Fisioterapia/Educação Física na Reabilitação Cardiovascular


Aprimore sua condição física

 A reabilitação cardiovascular é um conjunto de atividades, implementado por uma equipe multidisciplinar, que objetiva a restituição do cardiopata as melhores condições física, mental e social, de forma que o mesmo se reestabeleça e leve uma vida ativa e produtiva. A ênfase da reabilitação cardiovascular é a prática do exercício físico, acompanhada por ações educacionais voltadas para mudanças no estilo de vida. Nesse contexto, o papel do fisioterapeuta ou do educador físico é extremamente importante dentro da equipe multidisciplinar.
A atuação desses profissionais é ampla e está presente desde o período de internação até os ambientes extra-hospitalares. A reabilitação cardiovascular é dividida em 4 fases diferentes, e o papel do fisioterapeuta e do educador físico difere de acordo com os objetivos a serem alcançados pelo paciente em cada uma dessas etapas. 
Fase 1 (UTI e Enfermaria): É destinada ao paciente internado após um processo cirúrgico ou alguma descompensação da doença de base. Inicia-se após o paciente ter sido liberado pela equipe médica. Objetivo: alta hospitalar do paciente com as melhores condições físicas. Cabe ao fisioterapeuta além de evitar complicações dos efeitos deletérios do repouso no leito, fornecer assistência ventilatória. Algumas práticas realizadas são: terapia de higiene brônquica, técnicas de expansão pulmonar, mobilização precoce no leito e fora do mesmo, cinesioterapia motora, sedestação e deambulação. Essa fase deve ter o acompanhamento do fisioterapeuta.
Fase 2: É a primeira etapa ambulatorial. Inicia-se imediatamente após a alta hospitalar. Em média tem duração de três a seis meses. Nesta fase, o fisioterapeuta supervisiona um programa de exercícios individualizado, em termos de intensidade, duração, frequência, modalidade de treinamento e progressão.  Objetivo: contribuir para o mais breve retorno do paciente às suas atividades sociais e laborais, nas melhores condições físicas. A partir dessa fase a orientação pode ser realizada tanto pelo fisioterapeuta quanto pelo educador físico.
Fase 3: Objetivo: aprimoramento da condição física do paciente. A duração prevista nesta etapa é de seis a 24 meses. Nas fases 2 e 3 o programa de exercício físico contém três etapas: aquecimento, treinamento e desaquecimento. O aquecimento engloba exercícios de alongamentos dinâmicos e aeróbicos associados a exercícios respiratórios.
Na etapa do condicionamento são realizados exercícios aeróbicos e exercícios de resistência muscular dependendo da capacidade do paciente. Por fim, na fase de desaquecimento, o paciente realiza exercícios de alongamento e espera que os sistemas cardiorrespiratório e musculoesquelético retomem sua condição de repouso.
Fase 4: Tem duração indefinida e variável. Objetivo: aumento e manutenção da competência física do paciente. O fisioterapeuta/educador físico prescreve um programa de exercícios ou sugere a atividade física desportiva e recreativa mais apropriada para cada paciente, porém essas atividades não são necessariamente supervisionadas. Nesta etapa, os profissionais podem acompanhar o paciente à distância, enfatizar e estimular a manutenção dos exercícios. 
Agora, você conhece o papel dos profissionais junto aos pacientes cardiopatas, e, entende a importância de um trabalho interdisciplinar para esse grupo de pacientes.

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